quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Mirella - Cont. Capitulo 5



Mirella entrou e deu comida para os peixinhos dourados: Bronze, maça e laranja. Depois deu comida para o gato que não suportava, mas a irmã, a dona, não cuidava então sempre sobrava para Mirella.
-Vamos sargento. – esse era o nome do gato – Você não tentou comer meu canário hoje não é? - fez carinho no gato – Que bonzinho...
- Menina! - gritou Claúdia da porta – Deu pra falar sozinha agora é? - Havia acabado de chegar.
- Não mãe, eu tô falando com o Sargento.
- Já deu comida para o seu canário?
-Já vou, a sra. sabe que nunca me esqueço do Orinho.
-Sei... Seu pai disse que vai chegar na quarta-feira
-Serio mãe?
- Serio.
- Mãe - perguntou - a que horas vamos sair?
-Assim que almoçarmos, aliás vai lavar a louça.
- Quê? - Mirella fez em tom de resmundo, o que fez Claudia sorrir.
- Tô brincando, vai lavar as mãos.
Claúdia saiu com o olhar da filha a fitando.
Claúdia era uma mulher jovem, de apenas 33 anos, deu a luz a Mirella com 15 anos, então tece de parar de estudar. Seu marido, também não rinha muito estudo, porém conseguia p0r comida na mesa apesar de tudo. Mirella se orgulhava dos dois. Sonhava sempre em se tornar uma mulher bonita e inteligente como a mãe, que apesar de ter parado de estudar, todos sabiam o quão grande seria sido seu futuro.
Claúdia até tentou voltar a estudar depois do nascimento de Millena, masa acabou engravidando de Mirella, e quando Mirella tinha 6 anos e Millena 8 anos e já frequentavam a a escola, conseguiu concluir os estudos, apesar de trabalhar, cuidar da casa e fazer alguns serviços por fora, para poder ajudar ao marido, afinal, queriam dar tudo as filhas. Foi assim que conseguiram construir a casa, que era a maior da rua.
Mas quando Claúdia tentou entar na faculdade de administração, ficou doente, com pneumonia, então desistiu. Logo deepois veio Miguel e a lanchonete que conseguiram montar e, A partir da´seus sonhos ficaram cada dia mais distantes.
Mirella via a mãe como uma heroina: passou fome quando criança, rinha seis anos, começou a trabalhar cedo e por fim seu pai era muito severo, sua mãe, muito submissa.
Mirella sempre pensava como seria a vida fora do seu "mundinho perfeito".
como seria?
-Mi, filha, vem almoçar! - cahmou claudia.
Mirella não respondeu, estava perdida em seus pensamento.
- Miléia, em pápá! -Miguel tentou chamar a irmã.
Mas Mirella olhava o horizonte. O céu estava lindo, queria poder voar até o fim, até onde ninguém nunca foi.
Levou um susto quando a mãe a tocou no braço.
- Mirella o que está caontecendo? Te chamei 3 vezes e o Miguel também. Cheguei aficar nervosa, mas percebi que você não estava bem. O que aconteceu?
-Nada mãe, eu tô bem.
-Você saiu com seus amigos e voltou estranha.
-Mãe eu tô bem. Vamos almoçar?
Clauda resolveu não insistir, ela conhecia a filha e sabia que ela falaria, mesmo que desta vez estivesse demorando.
Almoçaram e Mirella não falou nada, não quis nem cmer direito, o que assustou Claúdia, já que a filha tenha uma "fome de leão."
- Mi... - não pode continuar, mirella a interrompeu dizendo que iria subir para se arrumar.
Claúdia sabia que algo estava diferente, mas apesar de ser mãe, não conseguia saber o que era. Isso a perturbava profundamente.
- Come Miguel - Claúdia disse com carinho.
- Maé - tentava falar miguel - Mã, Mí a ití.
Apesar de ter apenas 1 ano, Miguel era bastante esperto, para sua idade.
- Vamos nos arrumar, temos ue sair - Cludia pefgou quele gordo bebê e foram se aprontar.

Debaixo do chuveiro, Mirella pensava em algo, ou tentava descobrir esse "algo". Admitia que depois de ter visto aquele estranho algo estava diferente.
- Mirella - chamou Claúdia - vamos logo, estamos atrasadas e você ainda está no banho.
Mirella não ouviu e continuou mergulhada em pensamentos.
Claúdia bateu mais forte, causando um susto em Mirella, que se enrolou a toalha rapidamente e saiu do box molhando todo o banheiro, abriu a porta, dando de cara com Claúdia.
Mirella, você tá grávida? - Indagou claudia com a voz fime.
- O quê?
- Isso mesmo mocinha!
Mirella não podia acreditar. Estava navegando em um mar desconhecido onde não sabia para onde virar seu barco, e sua mãe, sua própria mãe a interrogava com uma pergunta tão absurda, tão estupida sem pé nem cabeça. não conseguia acreditar.
- Mirella Rodrigues Maia, responda menina! Você fez isso?
Mirella não conseguia reagir. Não estava gravida e se estivesse, seria do vento! Era virgem. Devia ter alguma câmera a filmando em algum lugar.
- Mirella! - irritou-se caludia - Não acrdito. Você? Esperva isso de sua irmã, mas de você? Que decepção. Ai meu Deus, me ajude... - Claúdia teve um acrise de choro - Eu te criei...eu...eu... - não terminou, apenas chorava descontroladamente.
Mirella não conseguia crer, agora tentar colocar a cabeça no lugar era engravida?
Que pecado cometera?
Aquela situação era com ela. Tentou fingir que não estava ali, mas não conseguiu, então olhou firme nos olhos da ma~e e disse: Não estou gravida e a sr. me decepciona pensando assim. Agora por favor, me deixe. Vou me trocar.
Claúdia diante daquela ena parou imediatamente de chorar. Quem era aquela? Sua filha? Não. Estava mais madura, mais segura. O que houve?
Sentou um pouco de remorço por ter desconfiado de Mirella e por ter a comparado com Millena. Mirella nunca a havia dado motivo, mas algo estava acontecendo.
Enquanto pensava nisso seguiu Mirella com os olhos, até quando ela fechou a porta do quarto, ficou olhado a porta. Se aproximou, Mirella não chorava.
Sera que esta era sua filha? Não poderia ser, ou ela como mãe teria falhado ao conhecer seus filhos.
Seus pensamentos foram enterrompidos quando Miguel começou a gritar pendurado na grade do berço, chamando mãe.
Mas mesmo ao ir salvar Miguel, ficou pensando se essa era a mesma Mirella. Se negou a ceitar que aquela com quem a pouco falara era sua Mirella.

Mirella estava no quarto rem uma especiede extasi. Algo, não sabia o que, estava diferente.
Se vestiu e quando ia saindo do quarto se deparou com a mae no corredor.
- filha - Claúdia tentou continuar mas as palavras morreram em seus lábios.
- Esquece mãe. Vamos, já é tarde.
Mirella desceu sem falar nada.
No caminho permaneceu calada. Não reclamou de Miguel que na cadeirinha do banco de traz do carro esperneava. Era estranho, ela detestava essas cenas de Miguel.
- Mirela ata- tentava miguel chamar a aenção - ata, ata, ata!
E por incrível que se pudesse imaginar, do nada o escândalo de Miguel tirou Mirella completamente de seus pensamentos.
- cala a boca! chega, que droga! Voc~e é um moleque bobo e mimado!
Miguel começou a chorar. Claudia não brigou com mirella, pelo contrário ficou feliz por ela ter desabafado tido, mesmo que dauqele jeito e no irmão.
parou o carro em uma vaga, pegou miguel no colo e o acalmou, depois o colocou novamente em seu lugar
Mirela olhava com remorso O irmão não tinha culpa.
-Vem cá seu menino mimad- o pegou no colo - desculpa a Mi?
- Ece ego imigo - Miguel ciranmingou.
- não brigo mais - Mirella falou rindo
Sua mãe que estava atenta deu um sorriso. Mirella estava voltando, mas não sabia se era bom ou mal.

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